quinta-feira, novembro 02, 2006

A.B.J. CONVIDADA PARA "SEMANA DA SENSIBILIZAÇÃO"

A Associação Borba Jovem foi convidada pela Associação MONTE - Desenvolvimento do Alentejo Central, a participar na "Semana de Sensibilização ao Associativismo", para uma sessão de esclarecimentos que irá ser realizada na Escola Cunha Rivara em Arraiolos, para os alunos do 9º e 10º ano, no dia 14 de Novembro (Terça-Feira), pelas 10:00h com a presença não só da nossa associação como também do Delegado do I.P.J de Évora, com o Presidente da C.M.A e mais algumas individualidades ligadas ao concelho e á vida associativa.
Esta "Semana de Sensibilização ao Associativismo" vem no seguimento de criar desejo e vontade aos jovens a participarem mais na vida associativa do concelho, alertando-os para todos os problemas e virtudes do meio associativo.
A escolha da nossa associação, e passando para esta postagem as palavras da responsável por esta actividade e pelo convite, é que lhe foram dadas informações e referências a nosso respeito (A.B.J) muito boas, inclusivé do nosso trabalho para os jovens, da nossa grandeza como associação e das nossas provas dadas a todos os niveis do associativismo.
Esta "Semana de Sensibilização ao Associativismo" irá decorrer de 13 a 17 de Novembro em Arraiolos, por todos os espaços onde intervenham jovens do concelho.
A Associação Borba Jovem irá ser representada pelo seu presidente, Luis Godinho, o qual agradece desde já, em nome da Associaçao Borba Jovem o convite que nos foi feito, deixando também uma palavra de apreço para actividades deste âmbito.
A Direcção da A.B.J

13 comentários:

Anónimo disse...

Tenho orgulho nesta associação!!!Viva á Borba Jovem.

Anónimo disse...

A Minha História

Ora bem... Resolvi dar corda à minha fiel memória, prosar um pouco sobre a minha História, e dar corda à minha natural vivência nestes ermos ressequidos e transtaganos...
Tudo começa na minha infância... Quando os povos Celtas vagueavam como nómadas pelo local onde vivo, onde o meu pai fundou e ergueu conjuntamente com outros membros da tribo, uns casebres junto a uma viçosa ribeira, no ano 974 antes da era Cristã.
Lembro-me perfeitamente, das histórias que o meu pai me contava sobre alguns dos nossos heróicos antepassados, que ainda jazem numas sepulturas Neolíticas cavadas em pedra na zona da Lozera, para lá de Cabeço de Machos.
Passados uns bons anos, tivemos como visitantes e invasores, os famosos e célebres Romanos, que chegaram com uns trajes esquisitos, e apelidaram a minha região de Lusitânia. Os Romanos, eram uns reluzentes guerreiros que faziam grandes e pomposas festas por toda a nossa região, e onde a idade já me permitia acompanhar o meu pai até à capital da nossa província, a majestosa e imponente cidade de Mérida.
Um pouco depois, vieram também os Visigodos, que eram pessoas mais ligadas ao campo. E foram esses saudosos visitantes, que me ensinaram os primeiros segredos agrícolas.
Devido à influência das guerras e da sede de conquistar terreno, vi chegar um dia um outro povo de tez trigueira mais escura. Povo esse, que uns alcunhavam de Árabes, outros chamavam de Mouros e, havia ainda quem os denominasse por Sarracenos. Esses sábios e inteligentes Homens, ensinaram-nos imensas coisas sobre; o aproveitamento das águas (com os seus moinhos e azenhas); o ordenamento agrícola e os seus sistemas de rega; e o aproveitamento do vento, para moer os cereais e transformá-los em farinha, que depois essa mesma farinha servia para fazer o pão nosso de cada dia. E por falar em tal, ainda me lembro perfeitamente, quando embasbacado vi a sua numeração pela primeira vez, e reparei num número esquisito em forma de um círculo, que esse mesmo povo me disse posteriormente chamar-se de zero.
Depois da chegada dos Homens do Condado Portucalense, seguiu-se uma época de consecutivas lutas, contra os Castelhanos e os Sarracenos, onde tive sempre o cuidado de preservar uma atitude de total transparência e de independência. Lembro o dia em que as tropas de Dom Afonso II chegaram a estas bandas e fizeram o acampamento junto à parede da Cerca. Estava um dia solarengo, e a falta de alimentos fez deslocar alguns archeiros para o mato, em busca de caça para saciar a necessidade de alimento, que reinava entre as tropas de Sua Majestade. Esses bravos soldados, tiveram a amabilidade e a gentileza em me convidar a acompanhá-los nessa campanha (devido à longevidade da minha experiência no terreno), e lá partimos com fisgas, afundas, e meia dúzia de arcos municiados com algumas resistentes e bem afiadas flechas de azinho. Seis horas mais tarde, regressámos com caça suficiente para fartar todo o exército e, se os temíveis lobos da serra e um astuto e desenvergonhado lince (que nos acompanhou sorrateiramente toda a caçada) não nos dificultassem um pouco a missão, vos digo que, a caçada era mais avultada em pelo menos mais vinte abetardas e outros tantos leporídeos.
Passadas essas grandes batalhas, a minha fiel memória lembra o dia em que o Lavrador, Dom Dinis, nos entregou o Foral no já remoto ano de 1302 (MCCCII)... Dom Dinis, concedeu A Carta de Foral à briosa e altaneira vila de Borba, numa das amiúdes passagens pela minha região. El Rei Dom Dinis, chegou de manhã cedo num dia faustoso e solarengo, acompanhado de quatrocentos guardas da sua Real cavalaria, de duzentos bravos infantes e archeiros, do seu filho, Infante Dom Afonso (o príncipe herdeiro), e de sua esposa, a rainha e santa, Dona Isabel de Aragão.
O povo deu as boas-vindas a Sua Majestade, e exultava o momento com churrascos de javali e uns outros alimentos hortícolas, deixados pelos mouros nas hortas espalhadas pelas viçosas margens da ribeira de Borva e da Alcraviça.
Fazendo uso da minha condição de independente e discreto, situei-me numa mesa perpendicular à de sua Alteza real El Rei Dom Dinis (o trovador), e escutei atenta e atenciosamente as palavras que Sua Majestade declamou e pronunciou para todos os presentes. Seguiu-se a entrega do manuscrito, entregue ao recém promovido Alcaide, com a promessa, de futuramente ser construída uma muralha de defesa, para prevenir os frequentes ataques dos Castelhanos e dos Sarracenos. Enquanto El Rei distribuía palavras e ordens, a bondosa rainha observava-nos atentamente, com a sua natural candura e o seu ar eternamente sereno, murmurando de vez em quando com a mulher do nosso Alcaide. E foi nessa mesma ocasião, que vi pela primeira vez a famosa loiça de porcelana que saciava a sede e o apetite dos convidados da mesa do nosso Rei. Entre eles lembro-me de estar presente o Professor José Hermano Saraiva, que passou toda a noite a conversar efusivamente com um comerciante italiano.
Recordo-me como se fosse hoje, que passei a tarde e a noite a comer, a beber, a dançar, e a recitar os meus primeiros versos, inspirado pela histórica ocasião e pela respeitável presença de El Rei Dom Dinis, que me escutou atentamente, e a quem tive o prazer de saudar, aquando da minha retirada do grandioso e histórico acontecimento.
Depois desse Histórico facto, que foi a entrega da Carta de Foro aos moradores, e ao seu recém promovido Alcaide, que era auxiliado pelo alcaide-menor (aquando das suas frequentes ausências), e por mais dois alvasis que por ventura eram eleitos anualmente pelos homens mais considerados do povo. Aos quais, todos nós respeitosamente chamávamos de “homens bons”.
Foi-nos concedido o Foro, com a finalidade de criar um concelho perfeito, administrado pelos Alcaides, que com a preciosa ajuda e a boa colaboração dos dois alvasis, lá iam gerindo o concelho no aspecto civil, judicial e militar. Com toda essa organização, vieram também novas e curiosas leis, para penalizar os mais indignos e os mais indecentes homens cá do sítio. Ainda me recordo perfeitamente, do preço a pagar por algumas dessas diabruras e atrocidades, que tinham a particularidade, de os peites serem mais elevados se os actos fossem cometidos dentro do couto. Para concluir este trecho, e para não me estar a tornar muito maçador, vou apenas exemplificar uma das mais importantes e curiosas… “Por cometer um homicídio, os vilões pagavam na altura qualquer coisa como quinhentos soldos de peite”.
Nos anos seguintes, assisti impávido e sereno à heróica governação de Dom Afonso IV (o bravo), que andou a lutar com milhares de cavaleiros, de lanças, e de espadas para as bandas de Albuquerque e de Badajoz. Por falar em tal, foi nesse mesmo reinado de Dom Afonso IV, que encontrei novamente no dia 27 de Maio de 1355 o Professor José Hermano Saraiva, junto à fonte dos Monchões. Com o qual criei uma grande cumplicidade, uma enorme empatia e uma eterna amizade. Chegámos os dois quase ao mesmo tempo às proximidades da fonte, cumprimentar-mos, recordámos a festa do Foral, e encetámos conversa sobre o crescimento e a prosperidade da província, dos frequentes conflitos do Rei Dom Afonso IV, com o seu irmão bastardo Afonso Sanches, e do propósito do filho deste, João Afonso, invadir a nossa província, mas, depois de algumas escaramuça em Ouguela e em Albuquerque, tudo se recompôs e pelas eloquentes palavras do Professor: A província de Entre-o-Tejo-e-Odiana, ganhou imenso com o tratado de 10 de Julho de 1340, assinado em Sevilha, que além da descansada paz com Castela, permitiu a união dos dois Reinos na guerra contra os Mouros, na Batalha do Salado, exactamente no dia 30 de Outubro de 1340.

Para apaziguar um bocado o calor, que o próprio dia nos prendava, dirigi-me até às imediações da água da fonte dos Monchões, e convidei o Professor a refrescar a garganta e a saciar a sede num cocho, feito da cortiça de um sobreiro que nos olhava de frente o nos olhos. Enquanto o cocho ia pingando para cima de umas margaridas quase secas e murchas o ilustre Professor falou-me ainda do terrorífico e trágico acontecimento (ocorrido uns meses antes), que culminou com a morte de Dona Inês de Castro, a quem os coevos e os nobres apelidaram de “colo de garça”, e encontrou o seu destino nos braços de um amor proibido e indesejado… Passados uns momentos, a pressa do Professor falou mais alto, atestámos os barris de água fresca, e depois de nos despedirmos vi partir aquele sábio homem, dirigindo-se em direcção a Elvas, e talvez lhe calhasse por sorte uma qualquer frente de batalha...

Apesar de todas essas situações romanescas, recordo muito bem dos dez anos em que Dom Pedro I tomou conta do Reino… De como ele próprio aplicava a justiça; das famosas Cortes de Elvas, onde Dom Pedro prometeu respeito pelos direitos municipais e eclesiásticos.

Com a subida Dom Fernando poder e ao trono, tive a sorte de encontrar inúmeras vezes nesse período o Professor na Adega da Foupana, aquando das suas frequentes passagens por esta região, onde conheci também outro grande amigo na altura, o senhor Fernão Lopes, que desde logo me informou da criação da Companhia das Naus; da famosa Lei das Sesmarias, criada em 1937; e sobre as intenções de El Rei Dom Fernando ao trono de Castela. Deixando toda a região em “pé de guerra”.

Recordando, esses momentos ancestrais, em que deste acolhedor lugar, testemunhei um pouco da heróica e acidentada governação de Dom Fernando (o formoso)... Este grande monarca, teve a coragem de proclamar e fazer cumprir a “Lei das Sesmarias” em 1375, que por ventura se tornou importantíssima para o desenvolvimento desta minha região. Obrigando os donos das terras a cultivarem as suas propriedades, sob pena de as perderem para o reino, ou para quem necessitasse de explorar e cultivar essas mesmas terras. Outra curiosidade dessa lei, consistia em prender e submeter ao trabalho agrícola; ao vadios, os mendigos, e os impostores que se faziam passar por frades, para cativar os bens alheios… E, escusado será dizer, que esta lei (apesar dos constantes conflitos) ajudou a prosperar e a pôr um pouco de ordem a esta minha região.

Num belo dia do mês de Abril, do já distante ano de 1383… Quando me desloquei às hortas de Rio de Moinhos, de encontrar junto à igreja de São Tiago o Professor José Hermano Saraiva, que vinha do Alfaval, e estava ali para honrar a sepultura do seu amigo Dom Gonçalo, outrora um bom eremita naquele ermo e recôndito local.

Desandei e caminhei rumo à Lozera na companhia do meu Mestre, para nos encontrarmos ao fim da tarde na adega e estalagem da Foupana, com os nossos amigos Álvaro Gonçalves e Fernão Lopes, que nos esperavam para mais uma grande batalha… Por entre o colorido e o aromático perfume das ervas e das flores, que nos embelezavam todo o caminho, o meu confidente e companheiro elucidou-me das inúmeras intrigas na Corte… Falou-me da morte de Henrique II de Castela, quatro anos antes… Tive ainda conhecimento através das suas palavras, do enorme fracasso da frota portuguesa, nas águas quentes do Algarve, em 1381… E quando o Professor estava precisamente a relatar a obsessão do nosso “formoso” Rei pelo coroa de Castela, olhou em frente, e com os olhos absortos no horizonte que se estendia aos nossos pés, revelou-me que no dia seguinte partia rumo a Badajoz, para assistir ao casamento de Dona Beatriz (de apenas doze anos), com Dom João I, de Castela. Fruto de um acordo efectuado e assinado em Salvaterra de Magos… Confessando-me por fim o Professor, que Dom Fernando estava doente, e que o nosso Rei tencionava pernoitar em Borba, aquando do seu regresso a Lisboa.

Enquanto o Mestre me encantava com suas inesgotáveis e sábias palavras, repletas de frescas novidades e de grandes acontecimentos, as terras da Carrascoza já se estendiam ao nosso redor, e num abrir e fechar de olhos, fomos surpreendidos e interpelados por dois enormes cavaleiros ingleses (enviados pelo Duque de Lancaster, para nos protegerem dos Castelhanos), que nos tentaram prontamente saquear e amedrontar... Nesse dia, esses dois impertinentes cavaleiros ingleses, importunaram e tentaram assaltar o sossego do Professor José Hermano Saraiva, e da minha própria pessoa. Em breves segundos, o delicado momento, transformou o sol radiante nas mais escuras nuvens que até então os meus olhos puderam ver e apreciar… Todo o deslumbrante colorido, emanado da singular beleza das ervas e das abundantes flores, se amedrontou e acabrunhou aos pés da melindrosa situação… Além do assombroso silêncio, apenas a suave brisa, parecia ser a única testemunha de todas as angústias do momento… E a vida de quatro homens, que o acaso e o destino quis confrontar em duelo, entristeceu para sempre as memórias da Carrascoza. Os olhos azulados dos dois saqueadores, fitavam-nos como dois lobos famintos vindos da Serra D`Ossa… Olhei de soslaio o sábio Professor, e vi na sua face a expressão de um homem que enfrenta montanhas, enlevado pela aura de ter a razão a seu lado… Um dos dois gigantescos cavaleiros, apeou dos dois metros do seu corpulento cavalo, empunhando uma Excalibur de metro e meio, e protegido por umas latas, que o lhe adornavam o tronco…. Fixei o bretão mais próximo da minha guarda, e ao ripar do meu ferrugento ferro, que herdara de meu pai, senti o tempo parar perante a indecisão do conflito, e nem o semblante avassalador do Professor, parecia ofuscar o intento dos forasteiros… Eis que, o primeiro homem avança na minha direcção, como um touro enraivecido e desembolado, tentando com um golpe de esquerda ludibriar a minha estimada precaução... Num instante esquivei-me, e entre os estalidos das armas dos outros dois gladiadores, um monstruoso homem de metro e noventa, caiu a meus pés com o rosto estampado numa viçosa, aguçada e maternal espargueira… Quando o silêncio emergiu novamente, e a minha preocupação chamou pelo Professor, olhei à minha direita, e vislumbrei o outro bravo bretão encostado entre a espada do meu fiel amigo e as densas silvas que aos poucos lhe aguçavam as costas e o espírito… Finalmente um casal de perdizes felicitou a nossa vitória, com um voo repentino e apaixonado, como quem aclama a capitulação de dois monstruosos cavaleiros ingleses... Após essa acidentada surpresa, prosseguimos em silêncio pelo ligeiro declive, que nos levou até à Estalagem da Foupana, onde nos esperava um merecido descanso, e a cordial companhia nos nossos amigos, Álvaro Gonçalves e Fernão Lopes…

Lavámos a alma e as tormentas numa nascente, que provinha de uma moita de densos carrascos, e com a tarde a avançar ao ritmo dos nossos passos, continuámos pelos campos abertos dos Arcos, entre a verdura das searas, o céu matizado de azul e cinzento, e o constante aroma dos abundantes poejos, até à majestosa estalagem da Foupana. Onde o cândido cheiro do pão quente, vindo de um forno situado à entrada do casario, contrastava com o abundante vinho armazenado no estômago e na cabeça de quatro campaniços, que se ofendiam e desafiavam sucessivamente, para escusados e cambaleantes duelos. Mas entretanto, a argúcia e a destreza do Professor José Hermano Saraiva, findaram as desavenças e, finalmente lá passámos as imponentes ombreiras de uma porta que nos convidou a entrar e a descontrair dos fatídicos momentos daquela tarde de Abril de 1383. Entrámos silenciosamente, e seguimos entre as seis mesas de xisto, e dirigimo-nos ao encontro dois homens, que há muito nos esperavam sorridentemente e em pé. Recebidos e doados os cordiais cumprimentos, o Professor apressou-se a relatar o delicado acontecimento com os cavaleiros ingleses, nas fatídicas terras da Carrascoza… E a entrada de dois rapazolas, munidos de um cesto atestado de prateadas pardelhas, confirmou ainda mais o nosso apetite e a vontade de molhar o momento, com uma espirituosa e aconchegante malga de vinho da casa… Mais tarde, enquanto o Professor sussurrava as intrigas da Corte com o cronista Fernão Lopes, aflorando as obras do Castelo de Lisboa, e as intrigas amorosas da rainha Dona Leonor Teles com João Fernandes Andeiro; um fidalgo da Corunha, que estava hospedado em Estremoz. O meu grande amigo e borbense, Álvaro Gonçalves, confessava-se aliviado pela ausência do Comendador D`Aviz, Vasco Porcalho, de quem era fronteiro, e que tinha partido uns dias antes, para esperar o casamento de Dona Beatriz com Dom João I de Castela, em casa do Alcaide-mor de Olivença, de quem era fiel amigo e partidário. No entanto, notei alguma preocupação nos olhos do fronteiro que, satisfatoriamente anunciou a entrada de mais um convidado, o Alcaide do Alandroal Pêro Rodrigues. Entre a barulhenta algazarra de meia dúzia de árabes, que filosofavam e discutiam os segredos de uma azenha, e a abundante conversa de outros tantos falsos frades, que devoravam o feijão com labaças na mesa ao nosso lado, o Alcaide do Alandroal juntou-se a nós e às apetecíveis pardelhas, que olhavam para nós, com o cheiro mais convidativo dos últimos tempos. O agradável convívio, testemunhou a entrada da noite, e as abundantes conversas, confirmaram o final daquele dia de Abril de 1383...

Ainda conservo a memória mergulhada, naquela noite em que na companhia do Professor José Hermano Saraiva, e dos amigos Pêro Rodrigues, Álvaro Gonçalves e Fernão Lopes ajudei a filosofar os assuntos da época, e tomei conhecimento dos frequentes conflitos e de algumas intrigas que escamoteavam o Reino e a Corte portuguesa, nos decadentes e últimos dias do reinado de Dom Fernando… O Professor e o Cronista, rumaram no dia seguinte até Badajoz, para assistirem ao anunciado e referido casamento Real, que unia os dois maiores Reinos da Península Ibérica, e se realizou em Maio desse mesmo ano.

Lembro… De alguns dias mais tarde, o Formoso e enfermo Dom Fernando aportar aqui em Borba, com parte da comitiva Real, onde pernoitou e onde os falcoeiros saciaram o vício pelos campos abertos das redondezas. O que motivou uma enorme revolta e indignação na minha própria pessoa, junto do Rei, Porque os galináceos e os leporídeos estavam em plena época de procriação.

Se a memória não me falha… Dom Fernando faleceu no dia 22 de Outubro desse fatídico ano de 1383. E foi precisamente nos dois anos após a sua morte, que assisti calmamente, à enorme inquietação do coração do Alem-Tejo e à constante agitação do Professor, que deambulava por entre todos os conflitos, e me ia dando as novidades no pouco tempo que lhe sobrava… Foi através das suas palavras, que soube da morte de João Andeiro, Conde de Ourém e amante da Rainha Regente que, em Lisboa sucumbiu ante o cutelo do Mestre D´Aviz e a Espada de Rui Pereira... E, segundo as palavras sábias do Professor, Dom João I de Castela estava preparado para a guerra e almejava tomar conta do Reino de Portugal e dos Algarves. Foi nessa mesma altura, que o pró castelhano e Comendador D´Aviz, Álvaro Porcalho atormentou frequentemente as gentes de Borba e de Alandroal, tentando aprisionar os meus amigos Álvaro Gonçalves e Pêro Rodrigues, por estes prestarem reverência à vontade do Povo e ao Mestre D´Aviz … Até parece que estou a ver o Professor, quando me apresentou (ali perto do Ribeiro Fundo) o jovem Fronteiro de Estremoz, Nuno Alvares… Anunciando-me que Lisboa estava cercada, e que tencionava seguir aquele corajoso rapaz, trezentos cavaleiros, mil homens de pé, cem besteiros e o inseparável amigo da época Fernão Lopes, até aos Atoleiros. Mais tarde, tive conhecimento, que esse rapaz surpreendeu os castelhanos, com uma táctica nova, e que os homens de Dom João I de Castela entraram desesperadamente em debandada, fustigados pela argúcia e destreza dos dardos que provinham da segunda linha lusitana, naquele 6 de Abril de 1384.

Perante as turbulentas quezílias na região e na Corte, tentei por diversas ocasiões meter água na fervura, e apaziguar os repetidos conflitos que aporrinhavam as redondezas. A instabilidade criada naqueles trágicos anos de 1384 e 1385, permitiu-me assistir e estar presente em algumas situações marcantes e decisivas para o futuro do Além-Tejo, e do Reino Portucalense.

Numa fria e tempestiva manhã de Janeiro de 1385, foi-me comunicado pelos valentes cavaleiros, Viriato Afonso e Aníbal do Vale, que as tropas afectas ao Rei de Castela já estavam em Vila Viçosa, e que as mesmas tinham aprisionado Álvaro Gonçalves e o pajem Rodrigo Vallejo. Nesse preciso momento, tive a noção que não podia ficar de braços cruzados… Sabia que era meu dever, enfrentar as terras lamacentas e informar o fronteiro de Estremoz, para engendrar uma solução para aqueles dois borbenses, que estavam nas garras do comendador D´Aviz e das pretensões de Castela…

Montei apressadamente a minha égua lusitana, e cavalguei incessantemente entre terrenos alagados, até às imponentes muralhas do majestoso castelo de Estremoz… Depois de anunciar a minha chegada, e de me aquecer numa fogueira situada após a entrada das muralhas, informei Nuno Alvares Pereira da embaraçosa situação dos nossos fieis amigos e, depois de tomadas as devidas providências, lá partimos rumo a Vila Viçosa, para tentar libertar os dois borbenses adidos ao Mestre D´Aviz… Obedecendo às ordens de Nuno Alvares, esperámos pelos reforços vindos do Alandroal e, assim tentámos conjuntamente persuadir o Comendador a libertar os prisioneiros, e a render-se aos às ordens do Mestre D´Aviz. Mas a fortaleza do castelo de Vila Viçosa, a persistência de Vasco Porcalho e os numerosos soldados castelhanos, impediram que a intimidatória missão tivesse o desenlace pretendido… Ante a força da impotência, Nuno Alvares Pereira e Pêro Rodrigues retiraram as suas tropas, deixando apenas três homens regelados e absortos, a olhar fixamente o fortificado e quase impenetrável castelo Calipolense…

Ainda a manhã do dia seguinte descansava em silêncio, já os dois ousados cavaleiros borbenses enfrentavam o frio da madrugada, partindo corajosamente na direcção do castelo de Vila Viçosa. Ao sentir o trotear dos seus robustos cavalos, aventei para o lado o meu pouco vagar, segui preocupadamente os dois destemidos cavaleiros, montado na minha inseparável égua, e cavalguei até ao Orelhal… Viriato Afonso e Aníbal do Vale estavam predispostos a enfrentar as forças de Vasco Porcalho… Aqueles dois valorosos Cavaleiros, queriam impedir a todo o custo que os dois borbenses viajassem para os calabouços do castelo de Olivença, e, no preciso momento em que se preparavam para investir solitária e heroicamente sobre o inevitável ninho de vespas, eis que a lama forma um vulto cambaleante, emergindo entre a escuridão e o omnipotente nevoeiro… Saímos prontamente em auxílio da lamacenta e misteriosa figura e, para nossa agradável surpresa, era o pajem Rodrigo Vallejo, que escapara dos temíveis castelhanos, e nos informou que estes levavam Álvaro Gonçalves para Olivença, mas, que estavam retidos e atascados no barro lamacento e repassado das hortas do Reguengo… Aproveitámos a vantajosas conjunturas ocasionais e climatéricas e, num abrir e fechar de olhos, resgatámos o nosso amigo da jaula que, sem perder tempo saltou para cima de um cavalo dos homens de Dom João I de Castela, e cavalgou continuamente até ao Rossio de Baixo…

Passados estes envolventes e tenebrosos momentos, chegou o escaldante Agosto de 1385.

Continua...

Com as melhores saudações:

António Prates

Anónimo disse...

Esta é a prova como a Associação Borba Jovem está forte, e cada vez mais forte!! É a maior associação do Alentejo com quase 1000 associados e reconhecida já por toda a região!!
Desejo sorte aos membros que nos forem representar a esta iniciativa e que representem bem a nossa associação!!
Vamos lá ajudar a ABJ a tornar-se cada vez mais forte e melhor!!

Anónimo disse...

Enquanto a excitação tomava conta do Reino de Portugal e dos Algarves, e a “peste negra” recolhia as inúmeras almas, vitimadas pela calamitosa epidemia, nesse longínquo ano de 1385. A chegada do Verão, escaldou ainda mais as contrariedades, que assolavam o Além-Tejo-e-Odiana. Dom João, de Castela, ignorou o contrato antenupcial, assinado em Salvaterra de Magos, e sem esperar que Dona Beatriz completasse os 14 anos, reclamou o direito à Coroa portuguesa, por ser filho de Dona Joana de Castela, que era irmã de Dona Constança, mãe de Dom Fernando. Mas, outros Infantes alegavam os mesmos direitos e aspirações; Dom Dinis e Dom João, filhos bastardos de Dom Pedro e de Inês de Castro; e Dom João, Mestre D´Aviz, também ele filho bastardo de Dom Pedro e de Teresa Lourenço. Perante tantas e tão complicadas atribulações familiares, a Corte aclamou como Rei o Mestre D´Aviz, na Corte em Coimbra, e, toda essa conjuntura de situações me fizeram deslocar para Tomar no final de Julho desse mesmo ano. A sapiência do Professor José Hermano Saraiva; a audácia e a destreza de Nuno Alvares Pereira; e o permanente sentido de humor de Álvaro Gonçalves, contribuíram para que a viagem se tornasse mais curta, e a tensão se transformasse num convívio cordial e harmonioso. Chegámos ao “Solar dos Templários” sete dias mais tarde, e foi aí que os sábios homens da Corte se reuniram, para decidir as discórdias familiares e o futuro do Reino… Recordo, estar presente o eloquente orador, João das Regras, entre muitos outros senhores importantes da Corte Portuguesa. Sabendo que o exército castelhano estava concentrado em Ciudad Rodrigo, Nuno Alvares Pereira, defendia a invasão de Castela, pelas terras da Galiza. Mas, essa opção levou os presentes a unirem-se ao meu prolongado silêncio… Até o Mestre D´Aviz, decidir avançar ao encontro das tropas castelhanas, na histórica e sangrenta planície de Aljubarrota.

Na madrugada do dia 14 de Agosto de 1385, avançámos, acompanhados de 8600 infantes e de 1400 cavaleiros, ao encontro do numeroso exército de Dom João I, de Castela. O embate dos dois exércitos, ao norte da planície, teve o desfecho que as minhas humildes palavras jamais conseguiriam descrever, por tal facto ser demasiado triste e lúgubre, aos olhos de Deus e de toda a história da humanidade. Acrescento apenas que; Nuno Alvares comandou a vanguarda; a ala direita (a dos namorados), foi defendida por Mem Rodrigues de Vasconcelos; a esquerda por Antão Vasques e João de Montferrat; e a retaguarda pelo Mestre D´Aviz.

Decididas as desavenças familiares, e a regência do Reino, regressei ao meu Alentejo, acompanhado pela minha angústia, e pela minha própria pessoa. Foi nesse mesmo retorno, que os meus olhos tiveram a oportunidade de ver e apreciar, uma das mais belas mulheres que Deus inventou… E, onde resisti à enorme bravura de um solitário cavaleiro castelhano, nas terras de Barbacena.

Dulcineia de Toboso e Dom Quixote de La Mancha…



Até breve!

António Prates

Anónimo disse...

"Entrevistas com ilustres borbenses de todas as áreas"
????????????????? Ainda não vi nada????????????????????
ups
''''''''''''''''' Ainda não ouvi nada'''''''''''''''''''''''

Anónimo disse...

Bem meu caro "atento" em resposta a essa afirmação, somento para lhe fazer entender que o programa vai com duas emissões e que roma e pavia não se fizeram num dia.De uma coisa pode você e todos os "atentos" descansados, pois todos os parametros do programa de rádio irão ser seguidos á risca, tal e como como avançamos em primeira mão a todos os sócios e simpatizantes desta associação.
Prometer e não fazer ainda não é o interesse desta direcção pois queremos fazer mais e melhor em prol desta associação e todos os que bem ou mal participam nas suas actividades e visitam a sua sede.
Obrigado. Um abraço a todos!!!

Anónimo disse...

Esse Atento Deve ser algum infiltrado...Oh presidente na te ebquentes com estas pessoas, pois lá diz o tal ditado..."DEVAGAR SE ATINGE O LONGE" né verdade, por tanto, bem como o luis godinho quis dizer, inda permanecemos na faze do inicio, e quando os nossos lucutores estiverem á altura e se sintam confiantes de passar a outro nivel ai sim vamos para outros projectos...!!!

E será que o atento ouve as nossos programas??? huummm... na me cheira!!!

Força pessoal...!
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Anónimo disse...

Eu não tenho nada a ver com o assunto, mas acho que devemos ser mais compreensivos e não devemos criticar logo os novos projectos da A.B.J. Penso que este é um projecto novo e uma grande ideia, agora é compreensivel que ainda não esteja a funcionar a 100% pois os rapazes primeiro têm de aprender bem e especializarem-se e depois fazerem então o que desejam fazer...
Como todos sabemos não é fácil e não é qualquer um que faz este tipo de trabalho, se fosse talvez a nossa radio não estivesse a passar os dias dificeis que está a passar!!
Vamos lá rapaziada, força com isso e continuem com projectos novos para mostrarem que têm capacidade!!

Anónimo disse...

Depois de dar os merecidos parabéns à Associação Borba Jovem, por esta iniciativa, gostaria de deixar aqui umas palavrinhas, em homenagem aos comentários que aqui foram postados, como resposta a uma interrogação partilhada por um tal de "atento" sobre o programa de rádio que a A.B.J. estreou no passado dia 20/10/2006...

Em nome de todos os sócios da A.B.J., gostaria de saber, quais os parâmetros (que vão ser seguidos à risca) a que o Presidente da A.B.J. se refere?...

Continuando... Sublinho as seguintes palavras do Luis Pecurto - "Esse Atento Deve ser algum infiltrado..."

Para aprontar os reparos... Esta sugestão do Carlos Bacalhau - "Eu não tenho nada a ver com o assunto, mas acho que devemos ser mais compreensivos e não devemos criticar logo os novos projectos da A.B.J."...

Ora bem... Estas suspeitas do Luis Pecurto, estão a contagiar a minha própria pessoa, e, leva-me a crer que há qualquer coisa de errado no meio disto tudo. Sobre a proposição do Carlos, confesso que não estou de acordo, e que todos os assuntos devem ser discutidos, explicados e edificados. Quando uma Associação de jovens, se remete à reverência do seu silêncio, e os próprios sócios, tentam adormecer ainda mais o que já está adormecido, algo desperta na cabeça deste sócio, que sempre se bateu pela transparência da A.B.J., e pela independência partidária no seu normal funcionamento e nas actividades que pratica. Quem me conhece, sabe perfeitamente que sempre defendi essa dama, e continuarei a defender...

Para terminar o meu raciocínio, neste espaço onde ainda existe a liberdade de expressão... Só peço que não sejam colocados links de Juventudes partidárias ao lado do nome e do símbolo da Associação Borba Jovem...

Com as melhores saudações deste António

Anónimo disse...

Bem caro Antonio e para todos aqueles que deste projecto existam duvidas aqui vai então a minha resposta.
Os parametros aos quais me referi e que vão ser levados á risca, são aqueles aos quais nos propusemos á entidades envolventes no inicio deste projecto.
1 - O horario do programa é para ser cumprido;
2 - Animar as noites dos ouvintes da Rádio Borba;
3 - Realização entrevistas em directo;
4 - Realização de debates em directo;
5 - Discussão de temas lançados em antena aberta para todos aqueles que queiram participar;
6 - Responsabilização pelo espaço onde se realiza o programa;
7 - Passar musica de diferente tipo para assim agradar a todos aqueles que ouvem a nosso programa;
8 - Despertar a criação de programas de rádio;
9 - Passar musica portuguesa;
Enfim estes são os pârametros aos quais nos responsabilizamos em cumprir e os quais iremos cumprir.
Em ralação aos outros seus reparos de comentários escritos aqui, não dou qualquer resposta porque é um tema ao qual prefiro nem comentar.
Bem caro Antonio em respeito ao remeter de silêncio de uma associação jovem também estou inteiramente de acordo com a sua opinião pois nesta associação e na sua sede não se praticam esses silêncios, muito pelo contrario, sinceridade e honestidade a cima de tudo pois não temos nada a esconder e se deus quiser nunca teremos porque trabalhamos de porta aberta para quem quiser assistir e opinar.
Para terminar somente para realçar e mais uma vez concordar com a sua opinião em termos partidários e em termos de relação com o associatismo no geral, pois para além de ter a minha cor politica independentemente qual seja, sou presidente de uma associação jovem e tenho a obrigação de defender essa mesmo associação junto do poder local seja ele de que cor for e se á coisa que eu faço é isso mesmo pois o meu lema de trabalho como presidente desta associação é que a politica não se deve ja mais aproveitar da associação, mas se a associação se puder aproveitar da politica ainda melhor...
Bem acho que fico por aqui e despeço-me com os melhores cumprimentos a todos os que frequentam este espaço.

Anónimo disse...

Olá a todos...
Amigo Julio penso que entendeste mal o meu comentario ou então quiseste entender mal... é assim, o que eu disse foi pedir ás pessoas que vêm para aqui sem se identificarem (e tu tal como eu sabemos o que valem essas pessoas) para terem mais calma e não criticarem logo por o 1º programa não ter entrevistas, a equipa que está a dirigir o programa não é profissional e é compltemente compreensivel que os primeiros programas sejam ainda de teste para depois fazerem então os programas que têm pensados e nós cá estaremos para os ouvir... agora criticar logo por causa do 1º ainda não ter entrevistas??? Penso que não é digno nem correcto... parece-me até que não querem é que os moços tenham ideias novas e projectos novos, mas enfim eu não quero pensar isso!!
Quanto ao pedires á direcção da A.B.J. mais informações/explicações sobre as novas iniciativas, eu acho muito bem e assim deviamos fazer todos, para que eles (e certamente que não se importam por isso) vão explicando a nós sócios o que se está a fazer.
Em relação ao resto do teu comentario prefiro falar pessoalmente contigo, pois gosto sempre que as coisas sejam faladas directamente com as pessoas e no proximo fim de semana teremos oportunidade para isso, oportunidade para trocar ideias e debater sobre o que achamos bem e mal!!
Um abraço a todos e vamos tentar contribuir sempre todos para que a A.B.J. seja cada vez maior e mais forte!!

Anónimo disse...

Amigos e caros Luis Godinho (Pres.ABJ) e Carlos bacalhau... Depois de ler atentamente as vossas dignas, sérias e pertinentes respostas ao meu comentário neste espaço. Quero dar-vos os parabéns sobre a vossa frontalidade e transparência das vossas respostas. Confesso que, o presidente da A.B.J., cada vez mais me surpreende pela positiva pela sua maneira de pensar e de estar na vida... Acima de tudo, não quero que fiquem a pensar que fiz este comentário para destabilizar ou criar algum tipo de atritos na A.B.J.. Sempre foi minha intenção, contribuir com a minha humilde opinião em prol da transparência e do bem estar de todos os sócios da A.B.J.... Estes vossos comentários, contribuíram imenso, para que essa mesma transparência seja cultivada e lavada ao porto que todos os sócios da A.B.J. desejam... E, como esta é uma Associação de jovens, que tem a sorte de viver numa pacata vila, onde todos nos conhecemos a todos. Nada melhor que tentar construir uma sociedade solidária e harmoniosa...
Com estas minhas palavras, não quero estar aqui a dar lições de moral a ninguém.. Esta é apenas a minha humilde opinião!...

Quanto aos comentários do Carlos Bacalhau... Para começar... Sempre tive este feitio complicado, de entender ou não entender as coisas, que a minha vertical compreensão me transmite... Se fiz o reparo que fiz, deve-se a entender que, todos os assuntos e ideias devem ser debatidos e edificados. Por esta minha cabecinha maluca entender que todos aprendemos com todos, e por achar que este espaço de informação e de debate, serve para cultivar as ideias e a opinião de todos os que aqui desejem colaborar, de uma forma séria e construtiva.

Despeço-me com um abraço especial para o Carlos Bacalhau e para o Luis Godinho, pedindo desculpas por alguma palavra menos feliz, e esperando não ser mal entendido nem mal interpretado.

Com as melhores saudações deste António

Anónimo disse...

keria desde já dizer k fico bastante feliz por saber k ainda existem pessoas inteligentes a comentar este blog...pois conseguem entender k nng nasce ensinado para fazer seija o k for.com isto kero dzer k nem eu nem a maior parte da ekipa de radio nasceu já a saber falar para 1 microfone de rádio,como tal tivemos k aprender e adaptar a tal facto...
mas respondendo ao "atento" desafio o a xegar á radio borba e fazer 1 programa de entrevistas sem ter experiencia nenhuma(isto se o amigo nnk tiver feito rádio)...abraço a todos e a garantia de k em breve o programa vai avançar com mais alguns das rubricas já aki sitados no blog...sim pk nós nao nos limitamos a falar...nós gostamos de fazer "coisas"...podem correr bem ou mal...mas tentamos dar alguma coisa á nossa terra.
já agr axo k é de bom tom identificarem se kd kriticarem alguma coisa,assim podemos ser homenzinhos e discutir o assunto como gente adulta...abraço a todos